AVELT em movimento

Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas Luísa Todi

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Quadro de Honra

Embora já soubesse o que era um quadro de honra, ainda não sabia que iria haver na nossa escola, só soube quando a directora de turma me informou que tal existia e que provavelmente seria incluída pelo facto de ter boas notas. Fiquei muito contente quando o soube, pois é sempre bom quando o nosso esforço é reconhecido e assim o meu esforço estava a ser reconhecido.
Nunca quis ter boas notas apenas para pertencer ao quadro de honra queria apenas aproveitar as minhas capacidades e seguir com ambição os sonhos de ser cada vez melhor, até porque ninguém me exige as notas que tenho, tenho-as porque eu quero e porque sei que sou capaz.
Mais tarde, vim a saber que já não constaria no quadro de honra, fiquei um pouco confusa pois não tinha descido nas notas nem havia qualquer outro motivo para já não pertencer. Até que me informaram que a razão era uma falta injustificada, apenas uma falta injustificada…
Desilusão, tristeza, injustiça… acho que foi o que mais senti, desilusão pelo facto de deixar de pertencer sem grandes razões, tristeza porque a minha inteligência não mudou por causa de uma falta, e injustiça pois isto realmente foi uma injustiça, porque de um momento para o outro desvalorizaram o meu esforço, apenas por uma falta, e todo o esforço que fiz não se resumo a uma falta…
O que realmente me importa, agora, é continuar a tirar as melhores notas que conseguir, ser ou não reconhecida, não é isso que me tira a inteligência ou me desmotiva, ainda me dá mais vontade de provar a quem ainda tem duvidas, que uma falta não tira a inteligência a ninguém.


Texto elaborado por:
Inês Mendes

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